Confira o cenário da segurança cibernética no Brasil, os principais riscos para empresas

Como anda a segurança cibernética no Brasil?

A revolução digital trouxe oportunidades sem precedentes para empresas em todo o mundo, mas também abriu as portas para ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas. E a segurança cibernética no Brasil se tornou uma prioridade estratégica diante do aumento alarmante de ataques e das consequências econômicas e operacionais que eles acarretam. 

Confira agora o cenário nacional em 2024: os desafios enfrentados pelas organizações brasileiras, os impactos econômicos das violações de dados e as medidas que podem ajudar a mitigar esses riscos.

A segurança cibernética no Brasil em 2024

A cada ano, o Brasil se destaca como um dos principais alvos de ataques cibernéticos na América Latina. No segundo trimestre de 2024, empresas brasileiras enfrentaram uma média de 2.754 ataques cibernéticos por semana, um aumento de 67% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Esses números, apresentados pelo Relatório de Inteligência de Ameaças da Check Point Software, evidenciam como as redes corporativas e governamentais estão sob constante ameaça.

Setores críticos, como Varejo, Comunicações, Governo, Transporte e Saúde, têm sido os mais visados. 

Esses segmentos, além de armazenarem grandes volumes de dados sensíveis, desempenham papéis essenciais na manutenção das infraestruturas do país. Ataques a esses setores podem ter impactos devastadores, comprometendo desde a prestação de serviços básicos até a segurança nacional.

A crescente sofisticação das ameaças, como ransomware, phishing e ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS), destaca a necessidade de estratégias robustas para mitigar os riscos e proteger as operações das organizações brasileiras.

Os impactos econômicos das violações de dados no Brasil

Confira o cenário da segurança cibernética no Brasil, os principais riscos para empresas

As violações de dados não apenas comprometem a segurança de informações sensíveis, mas também geram impactos financeiros significativos. Segundo o Instituto Nacional de Combate ao Cibercrime (INCC), o Brasil perde até 18% do PIB nacional anualmente devido a ataques cibernéticos. Essas perdas afetam diretamente a competitividade econômica do país e limitam o crescimento de empresas em diversos setores.

As consequências econômicas das violações de dados incluem:

  • Perda de produtividade: interrupções operacionais causadas por ataques cibernéticos reduzem significativamente a eficiência das empresas.
  • Encerramento de atividades: pequenas e médias empresas (PMEs) são particularmente vulneráveis, com cerca de 60% dessas organizações encerrando suas operações em até seis meses após sofrerem uma violação de dados.
  • Eliminação de empregos: cada incidente pode resultar na perda de milhares de vagas, afetando diretamente a renda de famílias e a estabilidade do mercado de trabalho.

Esses números ressaltam a importância de priorizar a segurança cibernética como um investimento estratégico, e não apenas como um custo operacional.

Os principais tipos de ameaças cibernéticas

Os ataques cibernéticos no Brasil abrangem uma ampla gama de métodos, cada um com seu impacto específico. Entre os mais comuns estão:

1. Ransomware

Esse tipo de ataque sequestra dados importantes da empresa, bloqueando o acesso até que um resgate seja pago. Além do impacto financeiro direto, o ransomware também paralisa operações, prejudicando a entrega de produtos e serviços.

2. Phishing

Campanhas de phishing enganam colaboradores para que compartilhem informações confidenciais, como senhas ou dados financeiros. Essas ações muitas vezes abrem caminho para ataques maiores, como o ransomware.

3. Ataques DDoS

Ao sobrecarregar os servidores com tráfego malicioso, os ataques de negação de serviço interrompem completamente o funcionamento de sistemas, sites e aplicações críticas.

4. Spyware

Softwares espiões são usados para coletar informações confidenciais sem o conhecimento da vítima, colocando em risco dados corporativos e informações de clientes.

5. Exploração de vulnerabilidades

A falta de atualização de sistemas deixa brechas para que invasores explorem vulnerabilidades conhecidas, comprometendo a integridade da rede.

Por que as PMEs são as mais vulneráveis?

As Pequenas e Médias Empresas (PMEs) representam 60% dos alvos de ataques cibernéticos no Brasil. Apesar de sua importância para a economia, muitas delas enfrentam desafios significativos para implementar medidas de segurança robustas. Entre as principais dificuldades estão:

  • Orçamento limitado: a falta de recursos financeiros dificulta a adoção de tecnologias avançadas de proteção.
  • Carência de expertise: muitas PMEs não contam com equipes especializadas em cibersegurança.
  • Falta de conscientização: erros humanos são frequentemente a principal porta de entrada para ataques.

Essa vulnerabilidade é refletida nas estatísticas alarmantes: a maioria das PMEs que sofrem ataques cibernéticos não consegue se recuperar e fecha suas portas em poucos meses. É urgente que essas empresas adotem medidas preventivas para mitigar riscos e garantir sua sustentabilidade.

Leia também: Multas da LGPD: saiba o que fazer para evitá-las

Medidas para mitigar os riscos cibernéticos

Confira o cenário da segurança cibernética no Brasil, os principais riscos para empresas

Diante desse cenário desafiador, as empresas brasileiras precisam implementar estratégias eficazes para proteger seus sistemas e dados. Algumas das medidas mais recomendadas incluem:

1. Invista em tecnologia de segurança avançada

A modernização da Infraestrutura de Segurança é essencial para proteger dados sensíveis e garantir a integridade das operações. Tecnologias como firewalls de última geração, sistemas de detecção de intrusão (IDS/IPS) e antivírus corporativos robustos são fundamentais para identificar e bloquear ameaças antes que causem danos.

Além disso, considere adotar soluções de segurança baseadas em inteligência artificial. Essas ferramentas conseguem analisar comportamentos anômalos em tempo real, permitindo respostas rápidas e assertivas contra possíveis ataques.

2. Mantenha os sistemas sempre atualizados

Softwares desatualizados são uma porta aberta para invasores explorarem vulnerabilidades conhecidas. Certifique-se de que todos os sistemas, aplicativos e dispositivos estejam constantemente atualizados. Estabeleça um cronograma regular de patching para garantir que as correções mais recentes sejam aplicadas sem atrasos.

3. Capacite seus colaboradores

Erros humanos são a principal causa de muitos ataques cibernéticos, como phishing. Por isso, treine regularmente sua equipe para identificar e evitar ameaças. Promova workshops e campanhas de conscientização que ensinem os colaboradores a:

  • Verificar links e e-mails suspeitos.
  • Criar senhas fortes e únicas.
  • Utilizar autenticação multifator (MFA).

A conscientização interna é tão importante quanto a tecnologia na prevenção de ataques.

4. Realize backups regulares

Ter backups atualizados e seguros é essencial para minimizar o impacto de ataques como ransomware. Garanta que seus dados críticos sejam copiados regularmente e armazenados em locais seguros, como servidores offline ou na nuvem, com políticas de acesso restrito.

Teste seus backups regularmente para assegurar que eles podem ser restaurados rapidamente em caso de incidentes.

5. Implemente um programa de monitoramento contínuo

Monitorar a rede em tempo real permite identificar e responder rapidamente a atividades suspeitas. Use ferramentas de monitoramento de segurança 24/7 para obter visibilidade completa sobre o tráfego da sua rede e identificar tentativas de invasão antes que se tornem uma ameaça real.

O Security Information and Event Management (SIEM) é uma tecnologia recomendada para coletar, correlacionar e analisar dados de segurança de forma centralizada.

6. Elabore um plano de resposta a incidentes

Estar preparado para lidar com ataques cibernéticos é tão importante quanto preveni-los. Desenvolva um plano de resposta a incidentes que inclua:

  • Procedimentos claros para isolar sistemas afetados.
  • Comunicação interna e externa durante crises.
  • Estratégias para recuperação e retomada de operações.

Realize simulações periódicas para garantir que todos os colaboradores saibam como agir em caso de emergência.

7. Adote a autenticação multifator (MFA)

A autenticação multifator adiciona uma camada extra de segurança, exigindo mais de um fator para acessar sistemas e dados. Essa prática reduz drasticamente o risco de acessos não autorizados, mesmo que senhas sejam comprometidas.

8. Estabeleça políticas de controle de acesso

Nem todos os colaboradores precisam ter acesso irrestrito a todos os dados. Utilize ferramentas de controle de acesso baseadas em permissões para limitar o acesso apenas às informações necessárias para cada função.

Além disso, adote o princípio do menor privilégio, garantindo que os usuários tenham apenas as permissões essenciais para desempenhar suas funções.

9. Contrate uma consultoria especializada em segurança cibernética

Contar com especialistas em cibersegurança pode fazer a diferença. Empresas especializadas oferecem serviços como:

    • Avaliação de vulnerabilidades;
    • Testes de invasão (pentests);
    • Gestão de riscos e compliance;
  • Serviços gerenciados 24/7.

Esses serviços ajudam a identificar fraquezas e implementar soluções personalizadas para proteger seus sistemas.

10. Desenvolva políticas de segurança internas

Estabeleça regras claras para o uso de dispositivos, internet e sistemas internos. Certifique-se de que todos os colaboradores estejam cientes das boas práticas de segurança e das penalidades para o descumprimento das normas.

O papel das empresas especializadas em segurança de rede

Confira o cenário da segurança cibernética no Brasil, os principais riscos para empresas

As empresas especializadas em segurança cibernética, ou segurança de rede, desempenham um papel vital na proteção contra ataques, oferecendo soluções que vão além da identificação de ameaças, atuando diretamente na prevenção, detecção e mitigação de riscos. 

Entre as principais soluções oferecidas por essas empresas, destacam-se:

1. Avaliação de vulnerabilidades

Identificação de pontos fracos na infraestrutura da empresa, incluindo redes, sistemas e dispositivos, permitindo que medidas corretivas sejam implementadas antes que falhas sejam exploradas.

2. Implementação de soluções personalizadas

Desenvolvimento e integração de ferramentas e processos de segurança adaptados às necessidades específicas de cada organização, garantindo uma proteção eficiente e alinhada aos objetivos estratégicos da empresa.

3. Monitoramento contínuo

Utilização de tecnologias avançadas para acompanhar em tempo real as atividades da rede, detectando atividades anômalas e neutralizando ameaças antes que elas causem danos significativos.

4. Treinamento de equipes internas

Capacitação dos colaboradores para reconhecer e responder a ameaças, como tentativas de phishing e malware, reduzindo o risco de erros humanos e fortalecendo a primeira linha de defesa da organização.

5. Firewalls de última geração (NGFW)

Implantação de firewalls avançados que combinam inspeção de pacotes, controle de aplicativos e prevenção de intrusões para proteger a rede contra uma ampla gama de ameaças.

6. Gestão de segurança de endpoints

Proteção de dispositivos individuais conectados à rede, como laptops e smartphones, garantindo que acessos remotos sejam seguros e conformes com as políticas de segurança.

7. Sistemas de detecção e resposta (EDR)

Ferramentas que identificam e respondem rapidamente a ameaças em endpoints, minimizando os impactos de ataques direcionados.

8. Criptografia de dados

Aplicação de tecnologias de criptografia para proteger informações sensíveis, tanto em trânsito quanto em repouso, assegurando a confidencialidade e integridade dos dados.

9. Segurança na nuvem

Implementação de soluções específicas para proteger ambientes de cloud computing, garantindo o acesso seguro a dados e aplicações em plataformas remotas.

10. Consultoria em conformidade regulatória

Suporte para que as empresas estejam alinhadas com legislações de proteção de dados, como a LGPD, evitando penalidades e fortalecendo a confiança de clientes e parceiros.

11. Gerenciamento de incidentes

Desenvolvimento de planos de resposta a incidentes cibernéticos, garantindo que a organização tenha uma estratégia clara e eficiente para lidar com possíveis violações de segurança.

12. Soluções de backup e recuperação

Criação de estratégias robustas para a realização de backups regulares e para a recuperação rápida de dados em caso de ataques como ransomware.

Concluindo…

Essas soluções, integradas e adaptadas às demandas de cada organização, formam uma barreira eficaz contra as ameaças cibernéticas modernas. 

É a partir dessa abordagem proativa associada a tecnologias de ponta que se torna possível construir um ambiente digital mais seguro, garantindo a continuidade das operações e protegendo a reputação das organizações.

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As multas da LGPD tem como objetivo incentivar as empresas a adotarem práticas responsáveis.

Multas da LGPD: saiba o que fazer para evitá-las

As multas da LGPD tem como objetivo incentivar as empresas a adotarem práticas responsáveis e a se alinharem às exigências legais. Essas multas podem ser de caráter financeiro, como a multa simples ou diária (limitada a R$ 50 milhões por infração), ou administrativo, envolvendo medidas como advertências, publicização das infrações e até a suspensão das atividades de tratamento de dados.

Diante disso, será que a sua empresa está preparada para lidar com os desafios da proteção de dados? Quais passos você pode dar para evitar essas penalidades e garantir a conformidade com a legislação?

Dosimetria e aplicação de sanções da LGPD

Em fevereiro de 2023, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) publicou o Regulamento de Dosimetria e Aplicação de Sanções Administrativas, popularmente conhecido como Dosimetria de Multas. Este regulamento detalha as regras para a aplicação de punições às empresas que descumprirem as disposições da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil. Com isso, a ANPD não só reforça a fiscalização, como também deixa claro que proteger os dados pessoais dos cidadãos é uma prioridade legal e social.

Entre as sanções previstas pela LGPD, destacam-se:

  • Advertência;
  • Multa simples de até 2% do faturamento bruto da empresa, limitada a R$ 50 milhões por infração;
  • Multa diária, também com limite de R$ 50 milhões;
  • Publicização da infração;
  • Bloqueio ou eliminação de dados pessoais relacionados à infração;
  • Suspensão parcial do funcionamento do banco de dados;
  • Proibição total ou parcial do exercício de atividades ligadas ao tratamento de dados pessoais.

Essas penalidades demonstram que a conformidade com a LGPD não se trata apenas de uma exigência legal, mas também de uma necessidade estratégica para a continuidade e reputação de qualquer empresa. 

Como evitar as multas da LGPD

Saiba como evitar as multas da LGPD

Cumprir a LGPD é uma exigência legal e também uma forma de garantir a confiança de clientes, parceiros e colaboradores. A implementação de boas práticas de proteção de dados envolve uma combinação de estratégias tecnológicas, organizacionais e culturais. 

Confira abaixo as principais medidas que sua empresa pode adotar para evitar multas e penalidades previstas na legislação.

1. Mapeie os dados que sua empresa coleta e trata

O primeiro passo para garantir a conformidade com a LGPD é compreender exatamente quais dados pessoais sua empresa coleta, armazena e utiliza. Isso inclui informações de clientes, funcionários, fornecedores e até parceiros de negócios. 

O processo de mapeamento dos dados, conhecido como data mapping, envolve identificar a origem das informações, onde elas estão armazenadas, por quanto tempo serão mantidas e para que propósito estão sendo usadas.

Esse mapeamento é crucial para detectar possíveis vulnerabilidades e avaliar se todos os tratamentos de dados estão de acordo com os princípios da LGPD, como a finalidade, necessidade e transparência. Trata-se também de uma base sólida para implementar outras medidas de proteção e correções quando necessário.

2. Implemente medidas robustas de segurança da informação

A proteção de dados pessoais não pode ser eficaz sem uma infraestrutura tecnológica sólida!

A implementação de medidas de segurança da informação é fundamental para evitar vazamentos, acessos indevidos e outros incidentes que possam expor os dados pessoais tratados pela empresa.

Essas medidas incluem o uso de firewalls e sistemas antivírus atualizados, criptografia para proteger dados sensíveis e controles rigorosos de acesso. Além disso, é essencial adotar políticas de backup regulares e armazenar essas cópias em locais seguros, garantindo a recuperação de dados em casos de ataques cibernéticos ou falhas no sistema.

Outro ponto importante é garantir que dispositivos e plataformas usados pelos colaboradores, como computadores, celulares e aplicativos de comunicação, estejam adequadamente configurados e protegidos. 

A proteção de dados deve ser tratada como prioridade em toda a estrutura tecnológica da empresa.

3. Elabore uma política de privacidade clara e acessível

A política de privacidade é um documento obrigatório pela LGPD e deve ser elaborado com cuidado, pois funciona como um compromisso de transparência entre a empresa e os titulares de dados. 

Essa política deve explicar, em linguagem simples e objetiva, quais dados são coletados, com que finalidade, como são protegidos e quais são os direitos dos titulares.

Certifique-se de que a política esteja disponível em locais estratégicos, como o site institucional e os pontos de contato com os clientes, para que seja facilmente consultada por qualquer pessoa.

4. Estabeleça um Encarregado de Proteção de Dados (DPO)

O Encarregado de Proteção de Dados, conhecido como DPO (Data Protection Officer), desempenha um papel central na conformidade com a LGPD. Esse profissional atua como um elo entre a empresa, os titulares de dados e a ANPD, garantindo que os processos internos estejam alinhados com as exigências legais.

Além de ser responsável por orientar a empresa sobre as melhores práticas de proteção de dados, o DPO também gerencia solicitações dos titulares, como pedidos de exclusão, correção ou acesso às informações pessoais. 

Embora não seja necessário que o DPO seja um funcionário exclusivo da empresa, ele precisa ter conhecimento técnico e jurídico suficiente para lidar com as demandas da LGPD.

5. Capacite sua equipe sobre a proteção de dados

Capacite sua equipe sobre a proteção de dados

A proteção de dados não depende apenas de sistemas e ferramentas, mas também do comportamento humano. Colaboradores desatentos ou mal informados podem, mesmo sem intenção, comprometer a segurança dos dados tratados pela empresa. Por isso, investir em treinamentos e capacitações é essencial.

Os treinamentos devem abordar aspectos básicos, como a importância de senhas seguras e a atenção ao manuseio de documentos e informações sigilosas, além de tópicos mais avançados, como o uso de softwares específicos e a identificação de possíveis ataques cibernéticos. 

6. Documente os esforços de conformidade com a LGPD

Estar em conformidade com a LGPD é um processo contínuo, e a documentação desse esforço é tão importante quanto as ações em si. Desse modo, registrar as políticas de proteção de dados, os contratos de confidencialidade, os treinamentos realizados e as medidas de segurança implementadas é uma forma de demonstrar à ANPD que a empresa está comprometida com a legislação.

Além disso, manter os registros detalhados facilita a análise de processos internos e a detecção de possíveis falhas. Em caso de fiscalização, essa documentação pode ser apresentada como prova do cumprimento das obrigações legais, minimizando os riscos de penalidades.

7. Realize auditorias e revisões regulares

A conformidade com a LGPD deve ser vista como um ciclo contínuo de aprendizado, ajustes e melhorias. E para garantir que as medidas adotadas continuam adequadas, é essencial realizar auditorias periódicas. 

Essas auditorias avaliam a eficácia das práticas de proteção de dados e ajudam a identificar áreas que precisam ser corrigidas ou aprimoradas.

Além disso, é importante revisar regularmente contratos com fornecedores e parceiros para assegurar que eles também estejam alinhados com a LGPD. 

Como a responsabilidade pela proteção de dados pode se estender à cadeia de parceiros, garantir a conformidade de todos os envolvidos no tratamento de dados é fundamental para evitar problemas legais.

Conte com as soluções de segurança da Stoneground!

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Para garantir a conformidade com a LGPD e proteger os dados da sua empresa contra incidentes, contar com parceiros especializados faz toda a diferença. 

A Stoneground é referência em soluções e serviços de alta performance, oferecendo um extenso portfólio que inclui consultorias especializadas em Segurança Cibernética, Infraestrutura e Colaboração.

Com uma equipe de especialistas experientes e um histórico de excelência no atendimento a grandes empresas, a Stoneground entrega soluções personalizadas que atendem às necessidades específicas do seu negócio. 

Para saber mais, converse com um especialista.

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Transformando a Experiência do Cliente: O Poder da Inteligência Artificial no Contact Center

Você já parou para pensar na experiência que seus clientes têm ao entrar em contato com o seu contact center? Muitas empresas enfrentam desafios comuns nessa área, e é crucial encontrar maneiras de aprimorar essa interação. Com base em experiências vividas em projetos anteriores de melhoria da experiência do cliente, vou compartilhar três pequenas mudanças impulsionadas por inteligência artificial que podem transformar positivamente a jornada do cliente, além de como monitorar essas melhorias.

1 – Respostas Instantâneas com Chatbots Inteligentes: Uma das principais dores enfrentadas pelas empresas é a demora na obtenção de informações pelos clientes. Implementar chatbots inteligentes pode agilizar esse processo, oferecendo respostas instantâneas para perguntas frequentes. Essa automação não apenas reduz o tempo de espera do cliente, mas também libera os agentes para lidarem com questões mais complexas.

Indicadores Operacionais: Tempo médio de resposta, Taxa de resolução no primeiro contato, Nível de satisfação do cliente.

Aqui cabe uma ressalva, muitas empresas oferecem esse canal aos seus clientes, porém, são praticamente inúteis ou servem apenas para aumentar o atrito com cliente no relacionamento, uma vez que trazem respostas prontas sem contexto, do tipo one size fits all e que acabam por não entregar o que os clientes buscam.

2- Roteamento Dinâmico com IA: A falta de direcionamento adequado das interações é outra dor comum em centrais de atendimento. A inteligência artificial pode otimizar o roteamento de interações, identificando automaticamente o motivo da ligação e direcionando-a para o departamento ou agente mais adequado. Isso não só agiliza o processo, mas também aumenta a eficiência operacional.

Indicadores de Qualidade: Taxa de transferência de interações, Tempo médio de espera, Taxa de abandono.

3 – Análise de Sentimento em Tempo Real: Compreender o sentimento do cliente durante uma interação é essencial para oferecer um atendimento personalizado. A inteligência artificial pode analisar o tom de voz e escolha de palavras em tempo real, permitindo que os agentes ajustem sua abordagem instantaneamente. Essa personalização contribui para uma experiência mais empática e eficaz.

Indicadores de Qualidade: Índice de satisfação do cliente, NPS (Net Promoter Score), Taxa de retenção de clientes.

Acompanhamento e Resultados

Para garantir o sucesso dessas mudanças, é fundamental monitorar os indicadores operacionais e de qualidade mencionados. Utilizando plataformas analíticas, as empresas podem visualizar dados em tempo real, identificar tendências e realizar ajustes contínuos.

Resultados Concretos

1 – Eficiência Operacional Aprimorada: Ao automatizar processos com IA, as empresas podem reduzir custos operacionais, aumentar a produtividade da equipe e, consequentemente, melhorar a eficiência geral do contact center.

2 – Satisfação do Cliente Elevada: Com respostas mais rápidas, direcionamento preciso e interações personalizadas, a satisfação do cliente tende a aumentar significativamente. Clientes satisfeitos são mais propensos a se tornarem defensores da marca e a recomendarem os serviços para outros.

Em resumo, a incorporação de inteligência artificial no contact center pode ser a chave para superar as dores comuns enfrentadas pelas empresas. Ao adotar essas pequenas mudanças, você não apenas aprimora a experiência do cliente, mas também impulsiona a eficiência operacional e a lealdade à marca. Lembre-se, a revolução na experiência do cliente está nas suas mãos, e a inteligência artificial é a sua aliada nessa jornada.

Welton Oliveira
Diretor de Desenvolvimento de Negócios
Stoneground

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Bacardi reduz custos com tecnologia Cisco

A Bacardi, empresa do ramo de bebidas, decidiu transformar seu ambiente de trabalho atendendo às necessidades de redução de custo operacional e transformação do espaço de trabalho. A empresa adotou as soluções de colaboração da Cisco, criando para seus colaboradores um ambiente mais flexível e participativo, além de ter uma redução expressiva de custos em telefonia. Essa transformação é parte dos investimentos em instalações e atualização do modelo operacional, que ocorreu a partir da transferência estratégica da sede da Bacardi e retirada dos processos de envasamento e distribuição da planta de São Bernardo do Campo para a capital paulista.

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